Evento discutiu mecanismos de sustentabilidade para projetos de ciência, saúde e cultura científica.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promoveu no dia 25 de julho o seminário “Parceria que dá certo. Público e Privado no fortalecimento da saúde, ciência e cultura”, no Auditório do Centro de Documentação em História da Saúde — Fiocruz, Manguinhos — RJ. O evento firmou a colaboração entre a instituição e o IBMR em macroprojetos sociais e reuniu profissionais das áreas de ESG, terceiro setor, universidades e institutos de pesquisa, que debateram sobre desafios e oportunidades na cooperação entre o setor público, a iniciativa privada e organizações da sociedade civil.

Para o diretor do IBMR, Vinícius Costa, tanto o seminário quanto a parceria firmada cumprem um papel estratégico no fortalecimento da Fundação, do centro universitário e da sociedade brasileira. “Frente a um contexto de limitações do investimento público, a alternativa para entidades como a Fiocruz é buscar aproximação com instituições capacitadas e engajadas no desenvolvimento sociocultural da população. Nosso objetivo é que essa experiência se torne uma importante contribuição no âmbito nacional, incentivando a disseminação desse modelo em outras organizações”, pontua.

O Seminário, que aconteceu das 8h30 às 16h30, contou com três painéis ao longo da programação: “A economia criativa como força de desenvolvimento socioeconômico nas periferias”, que refletiu sobre desafios estruturais a serem superados para o estímulo à produção cultural como força motora da economia; “Fundos Patrimoniais: funcionam no Brasil?”, mesa que abordou os desafios enfrentados e conquistas realizadas por organizações que decidiram constituir seus fundos; e “O ESG no fortalecimento da Saúde e da Pesquisa no país”, debate que propôs a reflexão acerca dos modelos de filantropia estratégica para o fortalecimento da Saúde Pública no Brasil.

Parceria que dá certo

Acertada a colaboração com o IBMR, a Fiocruz melhora seu portfólio de projetos para 2023/2024, expandindo o corpo de participantes de três dos seus macroprojetos, que passam agora a contar com docentes e alunos do centro universitário. São eles:

· Museu da Vida Fiocruz – um espaço de integração entre educação, ciência e cultura, que, por meio da educação não formal, provoca a curiosidade e o desejo pelo conhecimento;

· Ciência Móvel – um museu itinerante de ciências e novas tecnologias, que por meio de uma carreta de 21 metros de extensão, especialmente adaptada e equipada para itinerância, percorre municípios da região sudeste do país. O projeto leva exposições, jogos, equipamentos interativos, multimídias, oficinas e outras atividades para as cidades visitadas;

· Amigos do Figueira – um programa que visa atenuar o impacto da hospitalização de crianças e adolescentes por meio de atividades educacionais e culturais no Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF), além de trabalhar a capacitação de mães em técnicas de artesanato, fomentando o empoderamento feminino e independência financeira através do empreendedorismo.